Um pouco atrasados, devido ao realinhamento dos suportes das bikes numa carrinha que já não sabia o que eram suportes desde que entrou no parque subterrâneo do Continente com uma bike em cima, lá fomos com grande expectativa.
A primeira paragem foi no Lindoso, já às portas da nossa vizinha Espanha, para o merecido pequeno-almoço.
Aproveitamos para iniciar contactos com vista à escolha de um restaurante que alimentasse os 7 magníficos… perdão, famintos no regresso.
Passamos no centro do Lindoso onde pudemos ladear o bonito castelo e conhecemos uma das hipóteses para almoço. Informaram-nos que para um almoço um pouco mais tardio o restaurante Lindo Verde, mais adiante 1km na nossa direcção e junto à estrada seria a melhor opção pelo que lá passamos e sem quaisquer obstáculos aceitaram a nossa reserva para um “lanche” de polvo à lagareiro e vitela assada no forno.
Chegados à Calderia de Lobios, quem ainda não conhecia o local pôde apreciar a “piscina” de água quente natural que sai do subsolo a mais de 70 graus. À volta todos os campos esbranquiçados nos asseguravam termos ido na altura certa; que isto de ir fazer a Rota das minas das Sombras sem sentirmos o friozinho do Xurês, não seria a mesma coisa.
Após os habituais preparativos para quem sai numa cruzada destas com temperaturas muito baixas lá iniciamos o passeio rumo à Geira Romana que percorremos até à ligação por estrada com o início do percurso de montanha…
(A GEIRA ROMANA ou a VIA NOVA ou ainda Via XVIII era uma estrada romana que ligava duas importantes cidades do Noroeste da Península Ibérica: Bracara Augusta, actual cidade de Braga, em Portugal e a cidade de Asturica Augusta, hoje Astorga, em Espanha. Era uma estrada com cerca de 318 km e foi inaugurada no final do século I d.C., por volta do ano 80. Foi uma via de acesso importante para fins militares e comerciais e que depois do fim do império romano continuou a servir as gentes do norte do país, desta feita cristãos. Assim, junto a marcas longínquas colocadas pelos romanos, temos também marcas do cristianismo, que ali foram edificadas mais tarde, nomeadamente capelas e cruzeiros )
Chegados ao início do nosso habitat natural (terra , calhau e pó) começamos a libertar-nos dos blusões, corta-ventos e demais agasalhos muito quentes, pois o dia estava no ponto de rebuçado; nem muito frio nem muito quente.
A subida principal a partir desse ponto (km 7) conta com 11km até ao km 16, a partir do qual se tem por vários kms vistas deslumbrantes sobre as montanhas em redor e também lá muito ao fundo sobre a região de Lobios e o rio Lima.
Durante a subida várias vezes nos cruzamos com turistas séniores aficionados das caminhadas.
Não faltaram oportunidades para enchermos os bidões com água bem fresca e saborosa. Acabamos por fazê-lo junto a uma lagoazinha com queda de água bem nossa conhecida de outras paragens, já bem perto do topo da montanha. Local geralmente escolhido para uma sessão fotográfica mais prolongada e para o abastecimento.
Depois foi só desfrutar do circuito à volta das montanhas e de todo o esplendor das paisagens durante cerca de 10kms, altura em que se inicia a brutal descida rápida e algo perigosa devido aos rasgos no terreno e a umas quantas pedras soltas. Esta descida em estradão liga uns poucos kms abaixo à estrada que continuando em grande descida ( era ver os malucos que andavam mais rápido!
smile emoticon
) nos leva até ao centro de Lobios.
Seguimos por estrada até à estância termal de Lobios (Calderia de Lobios) onde terminamos o percurso e nos preparamos para uma boa tolada na piscina de água quente… mas meus amigos, a tolada tem que ser dada com muito jeitinho para não fazer muitas ondas, pois a 3ª idade que chega de autocaravana e que também gosta de frequentá-la, não gosta de mares revoltos.
Este é o momento mais esperado de todo o percurso e que permitiu não só o relaxe muscular mas também mais um momento de alegre convívio (não querendo retirar protagonismo à parte gastronómica que se seguiu).
Depois foi o que já se sabe… vitela assada no forno e polvo à lagareiro regados com tinto a condizer.
Se tudo correr como esperado, na Primavera 2016 lá regressaremos para um percurso mais alargado e para novos trilhos.
Resta desejar uma mão-cheia de bom BTT a todos os companheiros e um condizente 2016.
Solta o Javali ;)
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