Duas trips memoráveis realizadas em 2006. Minha primeira de muitas vezes p/ o Peru, com Guto e lá encontrando meu tio Wilson e meu primo Henrique, que estavam mochilando desde a Bolívia. E outra trip irada que foi Abrolhos, a bordo do Popa Verde, barco de pesca tipo popopó, onde fomos numa galera massa: eu, Pingo, Tiago, Camilo, Léo, Bombarda (Rafael Abreu), Sacô, Buiú (dono do barco) e um marinheiro. Comecemos pelo Peru (risos – sem maldade heim!!). Chegamos em Punta Hermosa e alugamos uma casa de frente p/ La Isla. Surfamos essa que é uma onda fun, meio cheia mas com boas paredes e volume, requerendo boa remada e prancha grande. Em seguida experimentamos Punta Rocas, uma espécie de Sunset com água gelada, onda muito power e perfeita. Ainda na região tivemos a oportunidade de surfar senhoritas, uma bela esquerda que quebra em fundo de pedra com ouriços (perrengue p/ entrar e sair do mar). Quando o swell começou a crescer nos jogamos p/ o norte visando surfar El faro em Pacasmayo, onda muito longa que havia sido indicada por Guruçá alguns meses antes. Chegando lá vimos a história na nossa frente. Esquerdas quilométricas e perfeitas de 2 a 3 m , sem dúvida as melhores ondas que já havia visto na vida até aquele momento. Peguei várias, algumas de mais de um minuto, cansando as pernas. Infelizmente os registros foram escassos visto que não tinha câmera nem minha amada Lu p/ filmar naquela trip. Mas valeu muito, está na memória p/ sempre essa sessão em El Faro. Ficamos hospedados em Los Faroles e lá conhecemos o manja, um cão engraçado que era usado pelos nativos para envio de mensagens de um lado a outro da cidade (colavam um papel com durex no lombo do animal, muito engraçado).Além disso tinha um cágado muito figura que vivia invadindo nosso quarto. Pousada simples mas legal. Boa recepção e vibe. A pérola da viagem foi o dia que tomei de uns moleques uma bexigada de água na cabeça em plena cidade de punta hermosa, sendo que estava arrumado, de tênis, pochete, etc, voltando de um restaurante. Me molhei todo e fiquei muito puto querendo matar os moleques. Antes que cometesse o crime, um senhor se aproximou e disse que por ser carnaval era tradição os peruanos festejarem a água e brincarem molhando os outros. No início não acreditei, achei que estava falando só para apartar a confusão que estava por começar, mas olhei para o outro lado da rua e vi um velho com uma sacola na mão e um jornal saindo da padaria sendo fuzilado por outro bando de crianças. Muito engraçado!!! Era guri escondido no ponto de ônibus aguaradndo a parada p/ fuzilar a galera pelas janelas, realmente demais. O que fizemos??? Claro que eu e Guto viramos crianças, fomos na mercearia, compramos várias bexigas, enchemos de água e saimos pela cidade guerreando com todos que víamos pela frente. Hilário!!!! Muito massa a experiência!!!!
Sobre Abrolhos, por sua vez, pegamos muitos peixes no mergulho, entre os quais budiões, dentões, badejos, garoupas, sardas, etc. Mas o que ficou marcado foi um chicharro grande que Sacô matou (vimos o mesmo do barco boiando , Sacô pulou na água e fisgou o danado) e uma barracuda gigante que matei, maior peixe que já peguei na minha vida. Era mergulho o dia todo nos corais de Popa Verde e à noite, dormíamos no barco na reserva de Abrolhos, em águas abrigadas, onde rolava sempre uma gelada e um sashimi de peixe fresco oriundo da pescaria. Muito massa a boat trip. Além da pesca, destaque p/ o snorkeling na reserva (onde é proibido pescar), mas é possível ver barracudas, arraias, badejos grandes e bem mansos, um verdadeiro aquário natural. Muito obrigado senhor por mais essa experiência. Aloha. Zeba.
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